Lugares Sagrados

 

Crotona

Cidade italiana onde foi encontrado o anel mais antigo com um pentagrama. Dizia-se que era usado por uma seita mística de pitagoreanos ao sul da Itália. Outro vínculo interessante da cidade com a Bruxaria é que o coven New Forest de Gerald Gardner se chamava Companhia de Crotona.

Avalon

Avalon era a ilha lendária encantada onde “Excalibur”, a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal. Geoffrey de Monmouth, o autor da lenda de Artur, chama-lhe Insulis Avallonis, que traduz por Ilha das Maçãs, num claro simbolismo paradisíaco. A ilha é ainda associada às míticas ilhas Afortunatas, mas situada em águas ocidentais.

 

Avalon é regida por Morgana, uma feiticeira e curandeira rodeada de nove donzelas sacerdotisas, responsável pela cura de Artur deitado numa cama de ouro. Sendo uma ilha onde se refugiam os espíritos, Artur permanece nela vivo por artes mágicas, esperando a hora do regresso. Quando, em 1191, os monges de Glastonbury encontraram a suposta sepultura de Artur no cimo de um pequeno monte que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica e pagã Avalon. A inscrição no túmulo dizia: “Aqui jaz enterrado na Ilha de Avalon o conhecido Rei Artur”.

O mosteiro de Glastonbury tinha a tradição de ter sido fundado por José de Arimateia, que alegadamente teria trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso era um lugar ligado à mística do Graal. Paralelamente a esta Avalon haveria uma outra Avalon mística do Além, onde Artur permaneceria retirado do mundo e para sempre imortal.

Ádito

O “santuário sagrado” em um templo pagão. Um lugar secreto ou sagrado, onde poucos têm acesso. Na igreja cristã, corresponde ao lugar sagrado do altar.

 

Em algumas tradições da Wicca, o ádito é o ponto central do círculo. Geralmente tal área é marcada com uma vela especial, pela colocação de um pentagrama ou a colocação de algum objeto de grande simbologia para o coven.

Na Bruxaria Italiana, o ádito corresponde a uma chama sagrada colocada no centro do altar, podendo ser geralmente uma vela dentro de uma tigela ou caldeirão.

Linhas Ley

As linhas ley são alegados alinhamentos de locais antigos ou sagrados como os circulos de pedra, igrejas, etc. Foram criadas para assegurar a sobrevivência das memórias ancestrais. A Consciência Coletiva da raça era preservada pelas pedras erguidas, que absorviam a energia que fluía pela linha ley.

 

Hoje em dia, as linhas ley foram adotadas como fontes de poder ou energia, atraindo não só curiosos como ocultistas e ufólogos. Acredita-se que há locais na terra que estão repletos de uma “energia” especial. Stonehenge, o Everest, Ayers Rock na Australia, Nazca no Peru, a Grande Pirâmide de Gizé, Sedona (Arizona), entre outros, são lugares de energia especial.

As linhas ley são também conhecidas como trilhas das fadas, as quais aprofundam as associações entre fadas e o Culto aos Mortos. Os padrões geométricos encontrados nas Ilhas Britânicas são um resquício dos padrões semelhantes empregados pelos etruscos na organização de suas cidades, estradas, tumbas, fazendas e outras estruturas.

Padrões geométricos são associados ao xamanismo, estados de transe e ao uso mágico de drogas psicotrópicas (todos ligados aos espíritos e ao Culto do Mortos). As chamadas imagens alucinatórias descobertas no teste encaixaram-se em categorias de formas chamadas treliça, teia, túnel e espiral.

Tais formas eram constantes e universais entre os participantes do estudo, e aparentemente indicavam uma reação neurológica à privação sensorial dentro do sistema visual do cérebro. Até mesmo uma simples olhadela nos desenhos neolíticos em obras como Goddesses and Gods of Old Europe (Gimbutas) revelam a presença das mesmas imagens reveladas nos estudos sensoriais.